São tempos interessantes na fictícia Ilha de Vera Cruz.
O fictício governo está acuado, acusado de diversos casos de corrupção. A fictícia presidenta perde aliados políticos com a mesma freqüência que sua população perde empregos.
Um fictício juiz comanda uma operação de limpeza política cujo principal objetivo é tirar a presidenta do poder. Ambos precisam de aliados, mesmo que isso inclua se envolver com políticos criminosos...
Neste jogo de cartas, você pode acompanhar os fictícios processos da tentativa de impeachment tramada pela oposição. Os jogadores tomam aleatoriamente os papéis do juiz, da presidenta e de diversos políticos (todos fictícios) que podem ser contra ou a favor do atual fictício governo. Cada um joga em sua vez e pode executar ações de forma a cumprir o objetivo que pode ser de manter a presidenta ou de conseguir o impeachment. A ação de todos é relevante para o resultado final.
Operação Lava Jato é diversão pra toda família. Com riscos de textão de facebook e fim de suas amizades.
Separar as cartas da presidenta e do juiz.
Dentre as cartas de personagens, separar um número igual dentre políticos coxinhas com +1 e políticos petralhas com -1 até que se complete o número de jogadores. Em caso de número ímpar, deve haver mais petralhas.
Os jogadores sentam-se em círculo. As cartas são embaralhadas e distribuídas. Os jogadores que saírem com as cartas da presidenta e do juiz identificam-se e usam suas placas de identificação. Os outros jogadores mantém suas identidades secretas. Todos os políticos pegam um crime do baralho de crimes. O crime de cada político inicialmente só será de conhecimento do mesmo. Cada político também pega uma carta de posicionamento, com dois lados: um deles como posição de coxinha e outro como posição de petralha.
A presidenta sempre começa jogando. No início de cada rodada ela pergunta quais jogadores políticos vão apoiá-la. Os jogadores então colocam suas cartas de posicionamento viradas com suas inclinações para aquela rodada, independente de seus reais objetivos. A presidenta então pega o deck de cartas ação, embaralha-o e distribui duas para cada político.
Na sua rodada, a presidenta pode executar uma das seguintes ações:
Após a jogada da presidenta, cada jogador joga em sua vez, de acordo com a sua posição na mesa, seguindo o sentido horário.
Cada político pode usar uma de suas cartas-ação (ver ações políticas).
Jogadores presos não jogam, passando sua vez. Jogadores indiciados jogam.
Após a jogada, as cartas de ação voltam ao baralho.
O juiz só pode executar ações contra jogadores que se posicionarem a favor do governo durante aquela rodada. Ele pode executar uma das seguintes ações:
Em caso de medidas que exijam aprovação política, os políticos que apresentarem posicionamento favorável ao governo deverão fazer uma votação secreta. Cada um deverá receber uma carta sim e uma carta não, selecionar uma para o voto que vai ser contado e colocar a outra no baralho de descarte. Os dois baralhos (de votos e de descarte) devem ser embaralhados para que ninguém saiba qual foi o voto de cada jogador. Medidas são aprovadas em caso de empate ou maioria favorável.
Para as votações de impeachment, os políticos que não estiverem presos ou indiciados votam. Cada um deverá receber uma carta sim e uma carta não, selecionar uma para o voto que vai ser contado e colocar a outra no baralho de descarte. Os dois baralhos (de votos e de descarte) devem ser embaralhados para que ninguém saiba qual foi o voto de cada jogador. Junto aos votos dos jogadores, as pontuações das influências atuando na mesa são somadas.
Exemplo: Em um jogo com 8 jogadores, um político abre impeachment. Na atual situação da mesa há um político indiciado, um preso, além da presidenta e do juiz. Restam quatro políticos elegíveis para votação. Cada um deles vota e descarta uma carta de voto. Na mesa, há duas cartas de influência de valor +1, uma carta de valor -1 e um ministro de valor -2.
Somam-se as influências: +1 +1 -1 -2 = -1
As influências somam-se às cartas de voto. Supondo que os votos sejam 3x sim e 1x não, o valor de (-1) garante um voto extra ao “não”. Resultado: 3 votos sim, 2 votos não.
Maioria simples dá vitória ao impeachment. Empate mantém a presidenta.
Em caso de impeachment aprovado, a presidenta perde seus poderes de presidenta e passa a jogar como um político comum, usando inclusive as cartas de ação. No momento que ela perder sua primeira votação, os posicionamentos de cada político não podem mais ser mudados.
Um novo impeachment remove completamente a presidenta do jogo garantindo a vitória do juiz e dos políticos coxinhas. A presidenta não vota em seu próprio impeachment.
O juiz e os políticos coxinhas ganham se a presidenta sofrer impeachment.
A presidenta e os políticos petralhas ganham se a presidenta ainda se mantiver no poder após n rodadas.
Número de rodadas: 14 - (quantidade de jogadores)
Por fim há a carta “povo”.
Não importa quem ganhar, o povo perde.
Alguns detalhes de regras ainda podem ser alterados de acordo com feedbacks e resultados de playtests